quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O festim dos corvos - George R.R.Martin

SINOPSE: Quando Euron Greyjoy consegue ser escolhido como rei das Ilhas de Ferro não são só as ilhas que tremem. O Olho de Corvo tem o objectivo declarado de conquistar Westeros. E o seu povo parece acreditar nele. Mas será ele capaz? 

Em Porto Real, Cersei enreda-se cada vez mais nas teias da corte. Desprovida do apoio da família, e rodeada por um conselho que ela própria considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé. Como se desenvencilhará de um tal enredo? 

A guerra está prestes a terminar mas as terras fluviais continuam assoladas por bandos de salteadores. Apesar da morte do Jovem Lobo, Correrrio ainda resiste ao poderio dos Lannister, e Jaime parte para conquistar o baluarte dos Tully. O mesmo Jaime que jurara solenemente a Catelyn Stark não voltar a pegar em armas contra os Tully ou os Stark. Mas todos sabem que o Regicida é um homem sem honra. Ou não será bem assim?


OPINIÃO: Depois de um final tão surpreendente como o do livro anterior, "A glória dos traidores", estava à espera de um enredo semelhante neste volume. Porém, Martin decide deixar o público em Stand by e envereda por outros locais deixando-nos na expetativa de o que terá acontecido a Tyrion, Dany, Bran e até mesmo a Jon. Ele dá-nos a conhecer outras personagens, até agora secundárias ou até mesmo meros figurantes, e enfatiza a importância que estes estão a ter indiretamente para a chamada "guerra de tronos".
Brienne é digna de menção pela sua coragem e desenlace da personagem; Jaime é focado poucas vezes com muita pena minha, mas para compensar entramos, pela primeira vez, na cabeça da rainha Cersei. Esta é uma mulher mesquinha e com objetivos vincados que estão além das suas capacidades. Ela sofre de um ego que a caracteriza e as suas ações afastam aqueles, poucos, que ainda a apoiavam sem segundas intenções.
A desilusão foi Arya e Sam que pouco evoluíram. As partes que falam destas personagens foram imensamente explicativas e com poucas revelações.
Entendo a necessidade e a estratégia do autor em dar uma pausa àqueles que os leitores se apegaram , mas confesso que desejo que os próximos volumes regressem ao estilo anterior.

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