SINOPSE: Esta narrativa conta a história de um homem profundamente dividido entre a infância dominada por uma figura paterna ausente e por um constante sentimento de inadequação. Lorenzo, agora adulto, luta ainda por conquistar o amor do pai e o amor de uma mulher. Enquanto nos narra a sua vida e o porquê de ser como é, Lorenzo vai intercalando alguns capítulos sobre aquela que o deixou há dois anos e cujo nome só conhecemos na última frase do livro. Autor bestseller em Itália, aclamado pela crítica e adorado pelos leitores, assina o presente romance considerado a sua obra mais sentida e genuína. O Tempo que já não Viverei inclui uma dedicatória para os leitores portugueses.
OPINIÃO: Um retrato fidedigno de uma vida, sem exageros, sem grandes mudanças drásticas que servem de reviravolta, sem momentos de ação que nos levam à incredulidade quanto à veracidade.
Escrito na forma de um diário, na primeira pessoa, Lorenzo é o porta voz desta narrativa.
Os capítulos oscilam entre o crescimento do narrador e os seus problemas de afetividade com o pai e o panorama adulto em que se vê a curar-se, depois de dois anos, da partida "daquela que o deixou".
É um livro deveras introspetivo e é impossível não nos vermos familiarizados com esta história, uma vez que é da vida que se trata e essa todos a temos até certo dia.
A personagem Lorenzo cresce ao longo do livro a um ritmo lento, mas percetivel. É gratificante chegar ao ponto onde o protagonista decide tomar as rédeas da sua própria vida e agir consoante o seu prazer.
O final, devo dizer, deixou-me a refletir. Deixo-vos a curiosidade de encontrar nas últimas páginas o desfecho que me surpreendeu e me tocou.
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