1. Fala-nos um pouco sobre ti.
Sou um ser humano como todos os outros, com a particularidade de ser fascinado pelas palavras e pelas histórias que elas nos contam. Por ter percebido isso quando ainda era criança, comecei a escrever bem cedo, partilhando as histórias que me povoam a imaginação e dando-lhes forma, corpo, vida. E é por escrever essas histórias que sinto ser quem realmente sou.2. Agora sobre o teu livro.
O meu livro, "O Escolhido", é o primeiro de um conjunto de três. É uma história que se insere no chamado género Fantástico. É sobre um jovem de dezoito anos, o Heros, que percebe que o mundo precisa da sua coragem e determinação para que o Senhor de Narzol, o grande vilão da história, não tome posse de seis objectos cujo poder permitirá o controlo do mundo, as Seis Chaves de Cristal. Inseri muitos elementos fantasiosos na trama, desde seres que imaginei, a uma sociedade mágica organizada em ilhas ocultas no planeta Terra. Também criei um sistema político próprio, a Monarquia Democrática, assim como línguas e dialectos.
O livro, e a história da trilogia em si, assenta na exaltação de valores como a amizade, a coragem, a lealdade e a honra. E, como a maioria dos livros do género Fantástico, pode ser visto como uma metáfora do mundo real em que vivemos, onde as lutas entre Bem e Mal dão lugar às guerras que opõem diversos países do planeta; a ganância pelo domínio do mundo dá lugar à falta de escrúpulos para se atingirem objectivos de ganho pessoal; e a esperança de que forças mágicas unidas possam combater a cobiça de um Senhor do Mal dá lugar à esperança que todos sentimos de que a justiça prevaleça sobre a injustiça. Porém, a ficção tem-nos habituado a finais felizes. Veremos se a trilogia seguirá essa tendência.
3. De onde surgiu a idéia para esta história?
Posso dizer que a ideia de escrever a trilogia surgiu de uma fusão de inspirações: por um lado, sempre fui uma criança muito fantasiosa e lembro-me de ser vidrado nos filmes da Disney; por outro lado, sempre me senti muito próximo da Natureza, dado que cresci no campo, o que também me alimenta a imaginação. Quando despertei para a escrita, penso que passei a reunir todos os ingredientes para que nascessem as personagens e o mundo de "O Escolhido". Dessa forma, decidi materializá-los em livro.
4. Já tens projetos futuros? Pretendes manter o mesmo género? Podes dar-nos uma luz do que virá?
4. Já tens projetos futuros? Pretendes manter o mesmo género? Podes dar-nos uma luz do que virá?
Quanto ao futuro, tenho em mente alguns projectos. O 2.º volume da trilogia está na editora há cerca de um ano e não tenho previsões de quando será editado. Sei que quero encerrar a trilogia e empenhar-me a 100% noutro tipo de registo literário. Não que não goste do género Fantástico, bem pelo contrário, mas sinto que devo prosseguir com outro registo. Actualmente, no meu blog oficial, tenho publicado textos que se aproximam bastante do registo que pretendo seguir. E não me refiro, somente, ao texto narrativo, mas também ao dramático e ao lírico. Acima de tudo, quero escrever, quero poder transformar o mundo em palavras.
5. O que pensas da literatura portuguesa? Costumas ler? Achas importante apostar no que é nacional?
Leio autores portugueses e são dos que mais me fascinam. A literatura portuguesa é notável, por muito que os portugueses a encarem com desconfiança. É uma tendência que tem vindo a diminuir, mas ainda há muito trabalho a fazer nesse aspecto, essencialmente nas campanhas de marketing das editoras e das livrarias. Contudo, os leitores também devem estar mais despertos nesse sentido. Penso que, se se apostasse no que é nacional, e não falo só de literatura, estaríamos numa situação bem melhor do que a que enfrentamos.
6. Autores que te inspiram: Os autores que mais me inspiram, tanto pelo que escrevem, como pela sua história de vida, são Sophia de Mello Breyner, Hermann Hesse, José Saramago, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, Almeida Garrett, Padre António Vieira, J. K. Rowling, Tolstoi, Lewis Carroll, Luís de Camões, Dostoievski, Paulo Coelho, Florbela Espanca, Miguel Torga, Eugénia Frazão e penso que é melhor parar por aqui, que já me estou a alongar.
7. Livros: "Contos Exemplares", de Sophia de Mello Breyner; "Contos", de Eça de Queiroz; "Todos os Nomes", de José Saramago; "Siddhartha", de Hermann Hesse; "O Carteiro de Pablo Neruda", de Antonio Skármeta; "Da Liberdade de Pensamento e de Expressão", de John Stuart Mill; "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdão; "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry; "O Alquimista", de Paulo Coelho; "O Último Dia de Um Condenado", de Victor Hugo; e, claro, a saga "Harry Potter", de J. K. Rowling.
8. Filmes: "As Horas" e "O Leitor", de Stephen Daldry; a trilogia "O Senhor dos Anéis", de Peter Jackson; "Expiação" e "Orgulho e Preconceito", de Joe Wright; "Babel" e "21 gramas", de Alejandro Iñárritu; "O Fabuloso Destino de Amélie", de Jean-Pierre Jeunet; "O Segredos dos Seus Olhos", de Juan José Campanella; "O Estranho Caso de Benjamin Button", de David Fincher; "O Paciente Inglês", de Anthony Minghella; "A Janela Secreta", de David Koepp; "À Procura da Terra do Nunca", de Marc Forster; e muitos outros, aprecio muito a sétima arte.
6. Autores que te inspiram: Os autores que mais me inspiram, tanto pelo que escrevem, como pela sua história de vida, são Sophia de Mello Breyner, Hermann Hesse, José Saramago, Fernando Pessoa, Eça de Queiroz, Almeida Garrett, Padre António Vieira, J. K. Rowling, Tolstoi, Lewis Carroll, Luís de Camões, Dostoievski, Paulo Coelho, Florbela Espanca, Miguel Torga, Eugénia Frazão e penso que é melhor parar por aqui, que já me estou a alongar.
7. Livros: "Contos Exemplares", de Sophia de Mello Breyner; "Contos", de Eça de Queiroz; "Todos os Nomes", de José Saramago; "Siddhartha", de Hermann Hesse; "O Carteiro de Pablo Neruda", de Antonio Skármeta; "Da Liberdade de Pensamento e de Expressão", de John Stuart Mill; "Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdão; "O Principezinho", de Antoine de Saint-Exupéry; "O Alquimista", de Paulo Coelho; "O Último Dia de Um Condenado", de Victor Hugo; e, claro, a saga "Harry Potter", de J. K. Rowling.
8. Filmes: "As Horas" e "O Leitor", de Stephen Daldry; a trilogia "O Senhor dos Anéis", de Peter Jackson; "Expiação" e "Orgulho e Preconceito", de Joe Wright; "Babel" e "21 gramas", de Alejandro Iñárritu; "O Fabuloso Destino de Amélie", de Jean-Pierre Jeunet; "O Segredos dos Seus Olhos", de Juan José Campanella; "O Estranho Caso de Benjamin Button", de David Fincher; "O Paciente Inglês", de Anthony Minghella; "A Janela Secreta", de David Koepp; "À Procura da Terra do Nunca", de Marc Forster; e muitos outros, aprecio muito a sétima arte.
9. Apelos ou agradecimentos que queiras deixar:
Antes de mais, quero agradecer-te a ti, Andreia, pela entrevista. Agradeço aos meus familiares e amigos por acreditarem verdadeiramente em mim, assim como aos meus leitores, bloggers e meios de comunicação que me têm auxiliado na promoção da minha escrita. Todos têm demonstrado uma gentileza excepcional.
Quanto a apelos, sugiro a toda a gente que ouse acreditar no seu verdadeiro potencial e que lute por ele de forma honrada e corajosa, não temendo partilhar esse potencial com o mundo. Pois é partilhando o que temos de melhor com os outros que fazemos do mundo um lugar mais rico e encantador.
10. O que achas do blog d311nh4?
Penso que é um blog empenhado em dar um tratamento digno e rigoroso à literatura, num tom acessível a todos os leitores e não demasiado sério. Penso que está num bom caminho!
O objetivo é que a partir desta entrevista façam vocês as vossas perguntas.
Para submeter perguntas ao Samuel enviem um e-mail para d311nh4@gmail.com e no assunto Entrevista a Samuel Pimenta.
Ao atingirmos as 10 perguntas, sai a 2ª entrevista.
Clique na capa para ver a opinião no blog!
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