SINOPSE: Quando um cometa vermelho surge nos céus de Westeros encontra os Sete Reinos em plena guerra civil. Os combates estendem-se pelas terras fluviais e os grandes exércitos dos Stark e dos Lannister preparam-se para o derradeiro embate.
No seu domínio insular, Stannis, irmão do falecido Rei Robert, luta por construir um exército que suporte a sua reivindicação ao trono e alia-se a uma misteriosa religião vinda do oriente. Mas não é o único, pois o seu irmão mais novo também se proclama rei, suportado por uma hoste que reúne quase todas as forças do sul. Para pior as coisas, nas Ilhas de Ferro, os Greyjoy planeiam a vingança contra aqueles que os humilharam dez anos atrás.
O Trono de Ferro é ocupado pelo caprichoso filho de Robert, Joffrey, mas quem de facto governa é a sua cruel e maquiavélica mãe. Com a afluência de refugiados e um fornecimento insuficiente de mantimentos, a cidade transformou-se num lugar perigoso, e a Corte aguarda com medo o momento em que os dois irmãos do falecido rei avancem contra ela. Mas quando finalmente o fazem, não é contra a cidade que investem...
O que os Sete Reinos não sabem é que nada disto se compara ao derradeiro perigo que se avizinha: no distante Leste, os dragões crescem em poder, e não faltará muito para que cheguem com fogo e morte!
OPINIÃO: Cada vez é mais dificil encontrar palavras que façam jus à obra de Martin.
Não há evolução porque como já disse, "As Crónicas de Gelo e Fogo" atingiram o topo, logo não dá para subir mais. No entanto aponto que este 3º volume tem um enredo diferente dos dois anteriores, isto porque é um volume de passagem. O enredo mantém-se na guerra entre as casas mas a verdadeira ansiedade é a perspectiva da entrada de Dany nesta pretensão do trono de ferro.
As personagens continuam a crescer consideravelmente e já é complicado ver uma Arya, um Jon e um Robb tão jovens depois das situações horripilantes que passaram.
Tyrion também tem um papel crucial neste volume e apesar de já surpreender pela sua inteligência calculista, prevejo que irá ser grandioso na reviravolta eminente do reinado do rei "criança" Joffrey. Tyrion é a personagem mais complexa desta saga, não sei o que pensar dele porque tanto o seu coração parece de veludo, sensível e atento às atrocidades do sobrinho como é infalível nos seus planos audazes.
A escrita é dura, rude e extremamente perspicaz. Martin não receia chocar, ele choca; não receia o abandono da leitura pela morte de personagens queridas, ele sabe que há outras que agradam...
É a unica história que me dá um certo "medo" em virar as páginas e a cada capítulo dou por mim a desejar que ele não mate esta ou aquela personagem. A sua genialidade está na imprevisibilidade.
Adoro!
Não poderia concordar mais, a saga atingiu um patamar inacreditável, fazendo-me ter expectativas cada vez mais altas aquando da leitura de um novo volume... O melhor de tudo? Martin tem superado sempre essas expectativas!! =)
ResponderEliminarConcordo contigo. Martin é um génio da literatura, só estou curioso para saber como se irá revelar quando a fantasia chegar em força. Aqui está a minha opinião relativa a este livro: http://refemdasletras.blogspot.pt/2012/12/a-furia-dos-reis.html
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