SINOPSE: Depois de Shiver e Linger, dois romances que emocionaram leitores de todas idades em países de todo o mundo, Forever abre quando Grace acaba de sair da sua mutação em loba... acossada desde logo, ao aperceber-se de que a comunidade humana planeia o extermínio da alcateia a que agora pertence. Sam faria tudo por ela, mas conseguirá ele encontrar a cura para recuperar Grace e ficar com ela para sempre?
OPINIÃO: E é com este livrinho que termina a trilogia.
A história de amor de Grace e Sam é muito emotiva e tão romântica que roça muitas vezes o lamechas. Mas que amor não o é?
Desde o primeiro momento que este casal se encontra amaldiçoado pelas circunstâncias. Há sempre alguma coisa que os separa, seja os pais de Grace, seja o vírus no Sam ou na Grace. Agora, para além disso, têm de enfrentar o pensamento pequeno e medroso do ser humano, que planeia exterminar a alcateia, desconhecendo a verdadeira essência da mesma.
Este vírus, criado por Maggie Stiefvater, é sem dúvida uma maldição. A licantropia sempre foi vista pelo folclore como a pior das maldições. Porém, uma transformação que ocorre durante uma estação inteira e que a qualquer momento se pode tornar permanente, ainda consegue ser pior do que a clássica descarga de adrenalina e noite "em branco".
A dor destas personagens em não se conseguirem livrar destas alterações constantes é aterradora. Ainda mais quando se tem de lidar com o mundo real e omitir um segredo sobre o qual não se tem qualquer controlo.
Mais uma vez, a grande personagem é Cole St.Clair e o seu sarcasmo. A ironia que banha esta personagem torna deliciosas as suas passagens. Há uma frontalidade, força e, ao mesmo tempo, uma fragilidade em Cole que o faz sobressair em relação aos restantes.
Grace ganha mais força e Isabel maior destaque. Há uma reviravolta nos sentimentos com a descoberta de pedaços do passado.
Só Sam se mantém igual, sem qualquer evolução significativa de carácter. Ele tem de lidar com algumas situações complicadas e a facilidade com que se esgota emocionalmente é um pouco irritante. Acho-o muito lamechas e efeminado.
Foi um bom fim, agitado e emocionante. Contou com uma ação rápida e ocorreram situações inesperadas, o que é sempre uma mais valia, dando lugar à surpresa.
No entanto, penso que ficou a faltar algo. Resolve-se o enredo do livro em si, mas da história... Não quero dar spoilers, vejam por vocês mesmo.
A escrita da autora é um pouco poética, mas sem maçar. Tem umas quantas frases dignas de guardar e algumas reflexões interessantes sobre variados temas.
Ela foi um pouco mais cruel neste livro, o que me agradou.
Os capítulos são mesmo muito curtos, o que torna a leitura rápida e fluída. Também varia de interlocutor, não deixando haver um desgaste de uma personagem só e, ao mesmo tempo, dando mais ênfase aos secundários.
O que gosto muito nesta trilogia é do design. As capas são lindíssimas e o facto de os livros serem pequenos dá-lhes um toque ainda mais belo.
Gosto do efeito de os ver, aos 3, na estante para a prosperidade.
Quem quiser adquirir o livro, pode fazê-lo AQUI!
A história de amor de Grace e Sam é muito emotiva e tão romântica que roça muitas vezes o lamechas. Mas que amor não o é?
Desde o primeiro momento que este casal se encontra amaldiçoado pelas circunstâncias. Há sempre alguma coisa que os separa, seja os pais de Grace, seja o vírus no Sam ou na Grace. Agora, para além disso, têm de enfrentar o pensamento pequeno e medroso do ser humano, que planeia exterminar a alcateia, desconhecendo a verdadeira essência da mesma.
Este vírus, criado por Maggie Stiefvater, é sem dúvida uma maldição. A licantropia sempre foi vista pelo folclore como a pior das maldições. Porém, uma transformação que ocorre durante uma estação inteira e que a qualquer momento se pode tornar permanente, ainda consegue ser pior do que a clássica descarga de adrenalina e noite "em branco".
A dor destas personagens em não se conseguirem livrar destas alterações constantes é aterradora. Ainda mais quando se tem de lidar com o mundo real e omitir um segredo sobre o qual não se tem qualquer controlo.
Mais uma vez, a grande personagem é Cole St.Clair e o seu sarcasmo. A ironia que banha esta personagem torna deliciosas as suas passagens. Há uma frontalidade, força e, ao mesmo tempo, uma fragilidade em Cole que o faz sobressair em relação aos restantes.
Grace ganha mais força e Isabel maior destaque. Há uma reviravolta nos sentimentos com a descoberta de pedaços do passado.
Só Sam se mantém igual, sem qualquer evolução significativa de carácter. Ele tem de lidar com algumas situações complicadas e a facilidade com que se esgota emocionalmente é um pouco irritante. Acho-o muito lamechas e efeminado.
Foi um bom fim, agitado e emocionante. Contou com uma ação rápida e ocorreram situações inesperadas, o que é sempre uma mais valia, dando lugar à surpresa.
No entanto, penso que ficou a faltar algo. Resolve-se o enredo do livro em si, mas da história... Não quero dar spoilers, vejam por vocês mesmo.
A escrita da autora é um pouco poética, mas sem maçar. Tem umas quantas frases dignas de guardar e algumas reflexões interessantes sobre variados temas.
Ela foi um pouco mais cruel neste livro, o que me agradou.
Os capítulos são mesmo muito curtos, o que torna a leitura rápida e fluída. Também varia de interlocutor, não deixando haver um desgaste de uma personagem só e, ao mesmo tempo, dando mais ênfase aos secundários.
O que gosto muito nesta trilogia é do design. As capas são lindíssimas e o facto de os livros serem pequenos dá-lhes um toque ainda mais belo.
Gosto do efeito de os ver, aos 3, na estante para a prosperidade.
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Comprei hoje o 1º desta trilogia :)
ResponderEliminaracho que vou gostar.
http://atelier-de-livros.blogspot.pt/