sexta-feira, 8 de novembro de 2013

VOGAIS: A história verdadeira de um capitão que se voluntariou para ser preso em Auschwitz

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Se há histórias que têm a força de criar emoções fortes e empatia imediata, são aquelas baseadas em factos verídicos, onde pessoas comuns assumem o papel de heróis. E, se a este facto, juntarmos um período marcante da História, como o vivido durante a ditadura nazi, sentimentos mistos de revolta e admiração são espoletados por pessoas que descobrimos e aprendemos a admirar. O caso mais mediático foi, neste contexto, talvez o de Oskar Schindler, perpetuado em livro e no grande ecrã.

Mas hoje chega às livrarias nacionais outra história, de um outro herói, desconhecida até agora, mas que deverá, e passará, a ser falada, comentada e admirada por todos nós. Uma história que vai marcar todos os leitores, amantes de todos os géneros literários. Um relato que podia ter mudado o curso da História.  

O Voluntário de Auschwitz: O herói que se deixou capturar para contar ao mundo a terrível verdade sobre os campos de concentração nazis. É assim que se chama o livro que chega hoje às livrarias (384 pp I 19,99€), sob a chancela da Vogais. Um documento único e extraordinário. Witold Pilecki refere-se com minúcia, num texto racional mas emocionalmente duríssimo, a tudo o que encontrou em Auschwitz:
  •  A estrutura, o funcionamento e a evolução do campo; As hierarquias e funções nos comandos nazis; As condições de vida desumanas dos prisioneiros, e a solidariedade possível entre eles; As ações terríveis dos militares alemães e dos prisioneiros polacos dissidentes que colaboravam com o Terceiro Reich; A exponenciação, a partir de 1942, da brutalidade e dos crimes praticados no campo; A tentativa de organização dos prisioneiros em grupos de resistência; As estratégias tomadas para as fugas esporádicas do campo e a transmissão de informação para o exterior; A relativa inação dos Aliados perante os relatórios enviados por Pilecki;  Entre outros factos de absoluta relevância histórica.
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Witold Pilecki, capitão do Exército do Estado clandestino polaco, fez algo que mais ninguém teve a coragem de repetir: voluntariar-se para ser preso em Auschwitz, o mais violento e mortífero campo de concentração nazi, e, dessa forma, relatar os horrores ali praticados pelo Terceiro Reich.

A missão, realizada entre 1940 e 1943, tinha dois objetivos: informar os Aliados sobre as práticas nazis nos seus campos de concentração, dos quais se conheciam, então, apenas algumas informações esparsas, mas muito preocupantes; e organizar os prisioneiros em grupos de resistência contra as forças alemãs, na tentativa de controlar o campo.

Sobrevivendo a muito custo a quase três anos de fome, doença e brutalidade, Pilecki foi bem-sucedido na sua missão, conseguindo evadir-se do campo de concentração em abril de 1943. O Voluntário de Auschwitz é o relatório mais extenso do capitão Witold Pilecki, completado em 1945, no exílio. Escondido pela ditadura comunista na Polónia durante mais de 40 anos, este documento único na história e na literatura sobre Auschwitz, a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto é agora publicado pela primeira vez em português.


«Um documento histórico e fundamental.» - The New York Times
«Uma obra repleta de revelações extraordinárias.» - Publishers Weekly


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O AUTOR: Witold Pilecki, oficial de cavalaria do Exército polaco e veterano da guerra Polaco-Soviética de 1919–1921, passou à clandestinidade após a invasão nazi da Polónia. Pilecki é o único homem conhecido que se deixou prender para ser enviado como prisioneiro para Auschwitz, com a missão de enviar informação sobre o campo de concentração alemão, e criar uma organização de resistência entre os prisioneiros.

Após a sua evasão de Auschwitz, em abril de 1943, participou na Revolta de Varsóvia. Capturado pelo regime, foi torturado e levado a tribunal. Em 1948, aos 47 anos, foi executado, acusado de traição e de ser um «espião ocidental». O seu nome esteve apagado da história da Polónia até à queda do comunismo, em 1989.
Witold Pilecki foi completamente ilibado a título póstumo, na década de 1990. Hoje é considerado um dos mais corajosos e fiéis heróis da Polónia.



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