terça-feira, 12 de junho de 2012

O poder de seis - Pittacus Lore

SINOPSE: O Poder de Seis é a sequela de Sou o Número Quatro. A ação retoma o ponto em que tinha ficado no livro anterior. Do grupo dos nove Garde que conseguiram escapar à destruição do planeta Lorien pelos Mogadorianos, restam apenas seis. Eles escondem-se, misturam-se com os humanos e evitam o contacto uns com os outros... só que os olhos dos Mogadorianos estão por toda a parte e escapar-lhes revela-se uma missão quase impossível. Ação e suspense garantidos neste novo livro de Pittacus Lore, que foi um bestseller do New York Times e do USA Today.

OPINIÃO: Apesar de um início lento e explicativo, a sequela de "Sou o número quatro" tornou-se uma leitura entusiástica e deveras apelativa.

Neste volume, contamos com outro narrador, além de John. Somos transportados para Espanha, onde conhecemos a doce Marina. 
Ao contrário de John, Marina não cresceu a ser treinada para a demanda que une os nove (que já são só seis), mas está disposta a fazer de tudo para voltar a se colocar no trilho do seu destino. Com Marina, penetramos num ambiente católico, para dentro das paredes de uma abadia. Acompanhamos a jovem à medida que ela se confronta com adversidades, tais como a falta de determinação da sua protetora, a opressão vinculada pelas freiras na abadia e, sobretudo, o desconhecimento do paradeiro da sua arca. 
Dentro do mundo de Marina, há uma personagem muito carismática que me tocou em particular, Heitor Ricardo.

John, por sua vez, continua em fuga, tendo como único plano encontrar os outros. 
Ao longo dos dias e entre os impasses que surgem pelo caminho, John vê crescer dentro dele um misto de sentimentos que o confundirão. Estas emoções podem leva-lo a tomar decisões erradas e, eventualmente, fatais.

A sequela alcança o primeiro livro, mais ou menos a meio, e supera-o na reta final. As personagens estão mais maduras e relacionam-se mais, entre si, a nível emocional. 
O cerne da história aproxima-se e cada vez mais se nota maior fluidez nos acontecimentos, que os levarão à batalha final.

A linguagem é simples (afinal estamos a falar de um livro inicialmente dirigido ao público juvenil), mas perspicaz  na construção dos momentos de ação.
Há um despontar de um romantismo turbulento que acrescenta mais um ponto positivo a este pequeno livro.


1 comentário:

  1. Estou tão curiosa com esta coleção... tenho mesmo que começar a lê-la!

    bjs*

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