SINOPSE: Para Sookie Stackhouse, empregada de bar que consegue ler pensamentos, a Primavera será rica em segredos revelados, segredos que trarão grandes mudanças à sua vida. Com o seu talento para se meter em sarilhos, Sookie testemunha um ataque bombista ao Merlotte's, o bar onde trabalha. Sam Merlotte assumiu a sua natureza de metamorfo, por isso, as suspeitas apontam imediatamente para os anti-metamorfos locais. Mas Sookie tem outra opinião e alia-se a ele para descobrir o culpado.
Entretanto vê-se forçada a dividir a sua atenção. Apesar de não conseguir ler a mente dos vampiros, Sookie conhece bem o seu namorado, Eric Northman, e Pam, a vampira que este criou, e percebe que conspiram para assassinar o vampiro que se tornou mestre deles. Gradualmente, vê-se arrastada para a conspiração, que se revela cada vez mais complicada.
Novamente embrenhada nas intrigas políticas do mundo dos vampiros, Sookie descobre que é apenas um peão, como qualquer outro humano... e que há uma nova rainha no tabuleiro...
OPINIÃO: Entrar no mundo de Sookie tem o sabor característico de quando visitamos uma velha amiga e ficamos embasbacados a ouvir as novidades.
Neste volume, Sookie está com dúvidas em relação à sua essência de fada e, com o avô ausente, só lhe restam o primo e o tio-avô para responder às questões, mas estes parecem ter outros planos e há segredos escondidos nos seus comportamentos.
No entanto, algo mais se passa. Aqui, Sookie vai visitar o passado e descobrir algumas verdades surpreendentes em relação à falecida avô e ficará no ar o quanto saberia ela das fadas que a cercavam.
Eric, o namorado, está com graves problemas desde que foi eleito o novo regente do estado. Há uma fixação deste novo governo em derrubar o xerife da área 5. O mundo dos vampiros e a sua política hostil e sangrenta está de novo ao rubro no 11º volume da saga de Harris.
Hunter também mostra a cara e, como já é costume, vê-se, nestas passagens, o lado maternal de Sookie e o seu futuro estagnado pelo homens que habitam o seu coração.
É um volume deveras emotivo, que se centra imenso na relação das personagens e nos sentimentos que se constroem dos momentos decisivos. A incapacidade de gerir um pensamento, quando já não se tem o interlocutor mais importante para dar as respostas; e também as respostas que têm de sair da razão.
Estes livros são lidos com avidez. São construídos sob a visão de Sookie e, o que normalmente pode ser enfadonho, é, na saga "Sangue Fresco", um deleite, pois a protagonista é uma mulher com uma personalidade cativante, própria e, sobretudo, humana, oscilante, imprevisível.
A saga aproxima-se do final e já começa a deixar um sabor nostálgico na língua na virada de cada página.
Estou desejosa de ver como é que Harris vai terminar esta história de pessoas, políticas, intrigas e muitas emoções.
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