SINOPSE: Um assassino enviado das regiões geladas do norte numa missão.
Um império poderoso cercado pelo seu mais antigo inimigo.
Quatro príncipes exilados, determinados a cumprir um destino.
Prepara-te, leitor, para entrar no mundo deslumbrante de Acácia.
Leodan Akaran, rei soberano do Mundo Conhecido, herdou o trono em aparente paz e prosperidade, conquistadas há gerações pelos seus antepassados. Viúvo, com uma inteligência superior, governa os destinos do reino a partir da ilha idílica de Acácia. O amor profundo que tem pelos seus quatro filhos, obriga-o a ocultar-lhes a realidade sombria do tráfico de droga e de vidas humanas, dos quais depende toda a riqueza do Império. Leodan sonha terminar com esse comércio vil, mas existem forças poderosas que se lhe opõem. Então, um terrível assassino enviado pelo povo dos Mein, exilado há muito numa fortaleza no norte gelado, ataca Leodan no coração de Acácia, enquanto o exército Mein empreende vários ataques por todo o império. Leodan, consegue tempo para colocar em prática um plano secreto que há muito preparara. Haverá esperança para o povo de Acácia? Poderão os seus filhos sera chave para a redenção?
OPINIÃO: "Acácia" é um livro de fantasia que, à semelhança de muitas boas obras a que a Saída de Emergência nos habitua, nos transporta para um mundo medieval. Onde Reis mantêm o trono com um ténue fio de seda, enquanto outros conspiram para o cortar.
Quanto à tecnicidade, "Acácia", explora o espaço com elevada perícia. O que não admira, tendo em conta o facto de o autor ter-se dedicado, no passado, a romances históricos que, por norma, requerem um desenvolvimento descritivo mais elaborado.
Uma vez que este livro é apenas a primeira metade do original, é bastante informativo, servindo para apresentar convenientemente as personagens que criarão o enredo em torno do trono de Acácia. Só tardiamente é que surge uma reviravolta que anuncia a entrada para o trama propriamente dito.
Quanto às personagens, salientam-se o Rei Leodan, os seus quatro filhos, Hanish e a complexidade do fiel conselheiro da família Akkaran.
O Rei Leodan, carinhoso, temente pela segurança dos filhos e amável para com o seu séquito, sofre de um problema que corrompe grande parte do povo de Acácia. Há um negócio antigo por detrás da beleza e soberania do reino, a troca de escravos por droga. Achei interessante a exaltação de um grave problema social, que transportado para este mundo, funciona perfeitamente. A discrepância política em deitar por terra um acordo que traz lucros volumosos para os cofres, mas que, ao mesmo tempo, pinta uma mancha negra na beleza aparente de um reino que se orgulha pela sua retidão.
É sob este plano que os pensamentos de Leodan vão incidir, na antecipação da reação dos filhos ao conhecerem esta realidade.
Hanish é aquele a que podemos chamar de vilão, contudo devo lançar a questão: Será? Depois de ler nas entrelinhas e ouvir as explicações de Hanish, será que ele é o lado negativo deste enredo? É outro factor interessante, a incapacidade de evidenciar um herói vs vilão.
Há umas sugestões, nas opiniões que circulam, da similaridade deste livro para com a obra de George R.R.Martin. Normalmente sou redondamente contra estas comparações, porém, desta vez, sou obrigada a concordar que no que toca à construção da família Akkaran, há uma semelhança forte com os Stark de Martin.
O primogénito de Leodan confunde-se com Robb, Corrin com Sansa e Dariel com Rickon.
Tirando isto, não há nada que possa ser comparado entre ambos os livros.
Olá!
ResponderEliminarNa feira do livro trouxe este livro de oferta e não sabia se iria gostar, até porque nem conhecia o autor, mas assim com estas opiniões fico mais descansada lol.Parece ser um bom livro.
Boas leituras..:)
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